Li aquilo e desliguei a luz à espera de fechar algo em mim. Mas a escuridão bailou-me nos olhos abertos durante muito tempo. Quando os fechei, sem dar conta, entregue ao cansaço, mergulhou-me na alma, e ainda não saiu de lá. A tristeza tem-me submersa.
Tenho de aprender a respirar outra vez para querer emergir, para precisar emergir para respirar.
Hoje é igual a ontem - podia dizê-lo, não é mentira, mas não diz a verdade; uma especialidade de artistas que manipulam luzes e sombras, verdades e mentiras que não o são, sendo-o.
Está tudo igual, tudo continua na mesma, no entanto, tudo mudou. Por dentro, no avesso de tudo que nos acontece, que nos respira e tem a nossa história, lá, onde não se vê, mas onde se vive ou morre, tudo mudou.
Parar, será morrer.
ResponderEliminarUm bom dia, Olvido, para ti!
pois, há quem diga isso, mas eu preciso de parar para fazer balanços e me recomeçar. Smpre em movimento, sem parança (como se costuma dizer) não pensamos muito nas coisas, não analisamos, e para fazer balanços são precisos momentos estáticos. Ou eu preciso, às vezes preciso mesmo parar para ver, para ver de fora o melhor que consiga. E tentar entender.
EliminarBom dia, Eros :)
Talvez a vida não seja medida pelo número de vezes que respiramos, mas pelos momentos em que perdemos o fôlego.
ResponderEliminarBom fim-de-semana Vi, com "as pintarolas":))
Sim, acho que isso é verdade :)
EliminarNão estou crente que este seja um fim de semana muito promissor, mas a minha pintarolas é sempre uma alegria... tem muita pinta a miúda ;)
Bom fim de semana para ti, Legionário :))