quinta-feira, 20 de abril de 2017


A noite está boa, de quase Verão. Há coisas que não faz mal serem quase, outras que se forem quase, não chegam a ser nada. As vezes o quase é estar tão perto que nunca se chega, outras o quase é já ter chegado a algum lado, mas não exactamente onde se quer. Às vezes é difícil saber se isso é alguma coisa - se nos serve de alguma coisa, e ao que queremos realmente, à nossa felicidade. Se quase servir, não é. Quando não se sabe o que se quer, qualquer coisa serve e não chega a ser quase. Não serve de nada, para nada. É um quase nada. 
Como isto que escrevo, que me surge do nada por quase nada, numa noite de quase Verão, com o último cigarro nos dedos quase fumado. Quase não tenho frio, mas ainda tenho.

4 comentários:

  1. o pior e´que nos vamos contentando com esses pequenos nadas, com esse quase nadas...

    bom dia

    -___-

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    1. olha que nao, Moon... eu, pelo menos por enquanto, não me contento nem sossego com quases... por isso é que dizem que sou esquisita, ou muito exigente, ou que quero tudo... e é verdade, às vezes acho que quero tudo...
      Bom dia :)

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  2. Vi, quase sempre a maior ou menor felicidade depende do grau de decisão de ser feliz:)

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    1. Xiiii.... não concordo nada com isso... já li isso em muito sítio e não consigo concordar, pelo menos não a partir de certo ponto, aceito que podemos fazer um esforço por tentar ver as coisas por um lado positivo, mas só isso. De resto decisões tomo muitas, o que fazer, como fazer, o que dizer ou não dizer, agora decidir o que sentir, isso é das duas uma: ou uma total perda de tempo ou um grande embuste (ou para si mesmo ou para os outros, ou para todos..). Não se manda ou decide o que se sente. E a felicidade é uma coisa que se sente, por isso não acredito nesse lema, Legionário... eu sei sou um bocado esquisita, já mo têm repetido... ;)

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