"É que o carinho entre os casais não são jantares fora nem fins de semana na praia – isso são banalidades da classe média, são agradáveis, mas não são carinho.
E a intimidade não é ver séries juntos – isso é amizade, proximidade, cumplicidade até, mas intimidade é outra coisa.
Carinho e intimidade é encostar a cabeça no ombro, é deixar pôr a mão dentro da roupa, é cheirar a pele, é apalpar a mama só porque é bom, tocar com o dedo aqui ou ali porque sabe bem, sentir a tesão do outro, mesmo que seja só para ter tesão.
Depois disso pode ser que haja mais coisas, ou então não. E não importa: já se deu a essencial."
A intimidade pela mão do Menino como se fosse pela minha, mas muito melhor.
Não, a intimidade não é viagens ou jantares fora, é acima de tudo jantar juntos, rir juntos, sentir o silêncio juntos se sem dar pelo silêncio, é a pele não ser estranha ao diálogo, à brincadeira, é saber que juntos não é medido pelo espaço entre os dois ou pela falta dele, é uma comunicação que não se cala, é uma presença que é e não que está - é um ser juntos em vez de, apenas, estar juntos.
É um "juntos" que não é estar perto, é ser de dentro, é essência.
É ser parte do nosso essencial.
É sublimar-nos.
A essência é sempre sublime, como a intimidade.
Não, a intimidade não é viagens ou jantares fora, é acima de tudo jantar juntos, rir juntos, sentir o silêncio juntos se sem dar pelo silêncio, é a pele não ser estranha ao diálogo, à brincadeira, é saber que juntos não é medido pelo espaço entre os dois ou pela falta dele, é uma comunicação que não se cala, é uma presença que é e não que está - é um ser juntos em vez de, apenas, estar juntos.
É um "juntos" que não é estar perto, é ser de dentro, é essência.
É ser parte do nosso essencial.
É sublimar-nos.
A essência é sempre sublime, como a intimidade.
Estar juntos, é quando todos os sentidos viajam por colinas de volúpias, onde o tato percebe texturas aveludadas, horas lisas, horas húmidas, onde o olfacto percebe uma fragrância floral que transforma um mar de desejo em um sublime riacho de prazeres, e os olhos captam curvas e traços de perfeita harmonia. E a boca se deleita em uma dança, onde sedentos lábios parecem através do beijo tentar provar da essência da alma.
ResponderEliminar:))
Eliminarsim, mas para "ser juntos" às vezes não é preciso tocar, é só um fazer parte
intimidade é não saber onde começa um e acaba o outro!
ResponderEliminar-___-
Sim :) essa é uma boa definição e já escrevi algures uma coisa parecida com isso...
EliminarLá fiquei a pensar... E a sonhar também.
ResponderEliminarAs coisas que o Menino escreve também me fazem pensar e em muita coisa penso duma forma muito semelhante... Neste caso concordo em absoluto :)
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