terça-feira, 17 de janeiro de 2017


[foto @ianchen0]

Às vezes - tantas - ainda sucumbo à luz de estrelas que morreram, mas que ainda me enfeitiçam o olhar. Quando o dia de buliço se despede das mãos, largando a cabeça por datar a ouvir o coração; quando a noite nos embala a escuridão no peito e desce as pálpebras do coração, é aí que, cego de luz, se ilumina, se enche de si mesmo - mesmo que ele já não seja ele, não o sabe. O coração nunca se fere de saber, mas sempre de mágoa de sentir.

6 comentários:


  1. Delícia, este texto, este sentir.

    Bom Dia, Vi!
    Beijinho e um sorriso
    Nanda

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  2. E o coração às vezes também precisa de sentir em branco, para descansar...
    boa semana, Olvido

    beijinho

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  3. ...e quando o coração sabe sentir ao ínfimo detalhe...ui, à noite é do pior!


    bom dia


    :)

    mais uma imagem linda

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  4. Laura,
    Bem verdade, às vezes bem apetece esse descanso, mas parece que não vem a pedido.
    Bom dia :)

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  5. Moonchild,
    à noite qualquer infima luz é farol, à noite é como se todos os sentidos compensassem em memória o que a escuridão e o silêncio aumentam...
    Boa tarde :)

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