domingo, 20 de novembro de 2016

(sem título)

...o depois de ir e eu ainda ficar para banho e caminho tão mais curto. O ficar outra vez, o despedir, o deixar ir - a sina da minha existência. Custa, dói sempre, o tempo entre os dedos das mãos sem lhes dar o que fazer, sem fazer o que têm para dar.
Chove e eu gosto de ver chover, sentada nas escadas da porta, abrigadas da chuva mas com a vista para os pingos que caem com vontade de chão. E eu aqui, com vontade não sei de quê sem me chover coisa nenhuma, desabrigada de tudo. 

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