sábado, 26 de novembro de 2016



[foto @annadecriscio]

Às vezes o tempo escorre melhor pelos dedos quando fechamos os olhos, quando nos deixamos nas mãos do sono sem sonhos. Deixamo-nos dormir como quem entrega o tempo ao tempo. A vida entregue à fé num deus em que não acreditamos, mas dormimos como quem reza. Assim estou eu, entre um sono e outro, entre a ronha e o acordar mentido. Entre o querer dormir e o deixar o tempo adormecer.

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