terça-feira, 22 de novembro de 2016


"Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não colecciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é."

Fernanda Mello
(apanhado aqui)

[...se eu (me) soubesse (d)escrever assim podia ter sido eu a escrever este texto quase todo - quase, quase...] 

4 comentários:

  1. O que preciso é seguir caminhando. :)

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  2. Isto veio da hospedaria.
    Este texto é fantástico!

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  3. É mesmo, espectacular... e deixei a porta aberta para onde o encontrei, sítio de que ainda não consegui decidir se gosto mais dos posts ou das caixas de comentários... :))))

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