E é isto. Tão isto.
(a parte do adorável depende da perspectiva, claro...)
Por muitos anos que passem, por muitas promessas e objectivos que se tentem alcançar a cada virada de calendário, a essência de cada um não muda, adaptamo-nos muitas vezes, isso sim. Mudam os contextos, podem mudar alguns comportamentos (pelo menos durante uns tempos e para servir um qualquer objectivo... e tudo o que é feito assim, é temporário), podemos até mudar de emprego, de companhia, de vida, mas não mudamos aquilo de que somos, ou não, feitos. E é por isso que muitas vezes precisamos de mudar o que está à nossa volta para podermos continuar a ser quem somos, o que acreditamos e mais queremos, mesmo que não o cheguemos a ter. A nossa vida, melhor ou pior, em melhores ou piores alturas, de alguma forma, não pode destoar de nós, de como vemos as coisas, como as sentimos e entendemos, ou a vida parecerá que não é a nossa vida, algo parece errado e terrivelmente deslocado. Como tempo perdido, vida desperdiçada.
Tenho grandes mudanças à porta, quase mal passe a ombreira do 2019. Não sei se boas se más, não sei se vou conseguir responder-lhes como me será pedido, não sei se me conseguirei adaptar, não sei, sei que muita ansiedade e angústia e medo me esperam, mas uma coisa eu sei, eu para o bem e para o mal (muitas vezes para o mal, porque queria tanto ser diferente...) continuarei a ser eu, centrada na minha essência - construída, destruída e reconstruída sempre a partir daí.
Bom ano a todos os que por aqui passam,
que eu agora vou para uma esplanada aproveitar o sol e saborear aquele que será, provavelmente, o ultimo café de 2018...
Vemo-nos (ou lemo-nos) em 2019!!