quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Do amor, e de como cada um vai pelo seu pé.

4 comentários:

  1. Prefiro a intensidade nem que seja por umas horas, uns dias ou uns meses. Prefiro um tudo momentâneo de que um morno para a vida :)
    Bom dia menina !

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    1. Ouvi muitas vezes que era uma pessoa intensa, acho que perdi muito disso, porque isso vinha muito do acreditar nas pessoas, na verdade, no amor. Agora parece-me que não acredito em nada, nada tem essa força que te condena a uma intensidade abarcadora. Ainda assim, mesmo adormecida, prefiro sempre a loucura do que nos faz sentir sem regras nem redes a um amor ou qualquer afecto com a outra agenda que não seja sentir, gostar, entregarem-se mutuamente. Serve para amor mas serve para amizade também, serve para todos os gostos ;))
      Se calhar a única coisa que eu soube fazer bem na vida foi gostar dos outros. E foi sempre demasiado. E foi sempre desprezado, desvalorizado, agora só me resta andar pelo mundo assim, com as intensidades avariadas desligadas.
      É uma seca, só te digo. E tenho um post para escrever desde há dias com uma coisa que deriva disto tudo, mas não me apetece, como se nada valesse a pena. Dantes tudo valia a pena, porque, como dizia Pessoa, a alma não era pequena se calhar, como me disseram muitas vezes, recordo agora que escrevo isto. A alma deve ter encolhido por tratamento inadequado.
      Bom dia, JI
      (Eu não consigo sintetizar, escrevo-te aqui como se te falasse, e acho que ia ser uma conversa boa :) )

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  2. Percebo perfeitamente o que queres dizer e já te disse mais do que uma vez que ler-te é olhar muitas vezes para dentro de mim. Mas sabes uma coisa, nós não damos demasiado, os outros é que são pouco. :)
    Não sintetizes. Gosto dos teus comentários gigantescos. Eu falo muito mais frente a frente do que na caixa de comentários. Gosto de ti assim e sim ia ser uma boa conversa.:)

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    1. :)) mas já viste que dão pouco mas chega para serem amados imensamente?? Tresloucadamente? Até desistires por exaustão, desespero, mágoa... até recolheres e encolheres tudo dentro de ti. Acho que foi o que me aconteceu. Preciso que algo me acorde outra vez as intensidades avassaladoras para ver se ainda não morreram. Mas aparentemente já nada as acorda...
      Eu gosto de conversas gigantescas em qualquer versão, frente a frente ou escritas, mas falo mais a escrever :)) ainda bem que não te importas dos comentários tipo comboio ;))
      Mas sim pela maneira como escreves eu diria que teríamos muito que falar, a sensação que tens é a que eu tenho ao ler-te :))

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