[foto @yilmaz_photography]
E no meio dum cinzento como os outros, as mãos tropeçam num qualquer gesto de sempre, param, caem da superfície do estar, os olhos fecham-se, mergulham por trás do que foi, o olhar acorda para o adormecido, e sem razão que se destrince a alma chove pela pele, e as mãos, essas, sem tropeços, apagam a alma da pele, num gesto que atravessa do ser ao estar. Sem tropeços. E voltamos à superfície dum cinzento feito cimento de quotidiano.
"Em completa desolação, olhei para o mundo lá em cima. Vi o céu transformar-se de prata em cinza e em cor de chuva. Até as nuvens tentavam fugir. Vez por outra, eu imaginava como seria tudo acima daquelas nuvens, sabendo, sem sombra de dúvida, que o sol era louro e a atmosfera interminável era um gigantesco olho azul." Markus Suzak
ResponderEliminarVi, deixo-te um pouco de sol através dos meus olhos, bom fim de semana:)
:)) aqui chove sem aparentes intenções de mudança... obrigada pelo teu sol.
EliminarBom fim de semana
E depois do cinzento vem o arco-íris, permite[e]...
ResponderEliminarBeijo daqui até aí
:))
EliminarBeijo para ti, Perséfone