O tempo corre-me tão depressa como a este homem aqui sentado, sem saber que o tempo passa enquanto segura uma senha na mão à espera que chegue a sua vez (esperamos todos). Só o esperar já traz tempo dentro, mas ele não sente porque o tempo só conta se trouxer coisas dentro para guardar nos bolsos de dentro da alma. Quando dos dias nada resta para guardar não se sabem contá-los: pode ser uma semana, um ano, uma década (o que aconteceu no último ano?? não faço ideia...). Não há senha que nos dê vez.
Eu com a senha numa mão, escrevo com a outra, mas espero enquanto entretenho as letras do tempo. Espero a minha vez.
E quem espera Vi, por vezes desespera:(
ResponderEliminaré bem verdade, esperar desespera. Detesto esperar.
Eliminare escreves tão bem...
ResponderEliminar... que bom ouvir isso, ainda mais vindo de quem escreve como tu, Lauzinha :) obrigada
Eliminarbeijinho