[foto de Patrice Forsans]
e a minha mão
desceu o teu rosto
num movimento
de coisa que parte
e tu disseste:
porque é que as mãos
dos que amámos
nos acenam vazias?
mas não
na minha mão
havia uma lágrima enorme
e azul
que tu
já não sabias ver
gil t. sousa
[foram tantas as vezes que a minha mão desceu o teu rosto, tantas quantas as vezes que o teu rosto partiu, indiferente à minha mão que chorava, vazia.]
já não sabias ver
gil t. sousa
[foram tantas as vezes que a minha mão desceu o teu rosto, tantas quantas as vezes que o teu rosto partiu, indiferente à minha mão que chorava, vazia.]
Belissimo, Vi:))
ResponderEliminarMuito... às vezes parece-me que a poesia é um modo de respirar que de vez em quando asfixia-nos de beleza...
EliminarBom dia, Legionário :)