terça-feira, 14 de março de 2017

[foto @ezgipolat]

Tenho palavras debaixo da língua, aquietaram-se, acumulam-se, atafulhadas até ao coração, numa greve sem revolução. Como mortos sem guerra. Preciso dum beijo de navegar silêncios para as desprender, mesmo que nunca as diga.

8 comentários:

  1. Vou deixar um beijo, mas não prometo que as palavras desatem a voar irrevogaveis.

    E um abraço.

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  2. que nunca se acabem as tuas palavras, Olvido.
    beijinho

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  3. :)
    não há promessas dessas, elas têm vontade própria, as danadinhas.
    Já o abraço afugentará certamente os pesadelos de alma ;)...

    Deixo um beijo das palavras que voaram

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  4. Laura,
    Às vezes desejo que sim, que acabem, outras parece-me que sem elas deixo-me sozinha sem mim.
    beijinho :)

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  5. Eu sou uma desnaturada, vivo em guerra com elas. Há dias que me saltam da boca e eu corro atrás delas para colocá-las debaixo da língua. :)

    Deixo-te um beijo no coração, Vi. :)

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  6. Alaska,
    Debaixo da língua é onde não as quero, fazem cócegas... ;) depois apetece fazer coisas que não se pode, dizer coisas que não queremos mesmo dizer, mas que nos mordem, aí, por baixo da língua... onde o coração trepa para chegar e falar baixinho...
    Beijo cheio de palavras boas por dentro, das que aquecem :)

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  7. Uma gota de concentrado de beijos doces num copo de água de Lua. Misturar com carinho. Beber deixando permanecer cada golinho no céu da boca ouvindo a música da tua preferência. Diz que faz maravilhas.

    :)
    Beijinho
    Nanda

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  8. Isso seria gota para matar muita sede :)
    Boa noite, Nanda

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