quinta-feira, 2 de março de 2017


[foto @atoshh]

Durmo abraçada aos meus ossos para não me fugir a alma que guardam. 
Durmo, fecho os olhos e não sonho. 
Sonhar desenjaula a alma, perdemo-la para histórias de gente de olhos fechados, que dorme até acordada. 
Não quero sonhar, quero a alma abraçada ao que tenho.

6 comentários:

  1. Abraça-a...há dias em que é ela que precisa de ser abraçada pelo corpo!

    bom dia

    -____-

    ResponderEliminar
  2. :)
    Eu tento, mas acho que aqui o abraco em falta é de corpo e alma... Alma com corpo, corpo com alma. Isso sim era assunto ;)

    Bom dia outr vez, Moon

    ResponderEliminar
  3. "Durmo abraçada aos meus ossos para não me fugir a alma que guardam."

    Que bem que me soube, obrigado Olvido.

    É a magia dos blogs :)

    ResponderEliminar
  4. Deixar a alma ir dar uma volta também pode ser bom :)

    ResponderEliminar
  5. Conta corrente,
    Obrigada... Que bem que esse comentário me soube, a sério :)
    Acordei a meio da noite com essa frase na cabeça, tanto que tive de a passar para as notas do telemóvel pelos dedos, para hoje a deixar aqui... Às vezes pousar ideias nas palavras é só um modo de aliviar a alma de pensamentos-carrossel :))

    Boa tarde para ti cc

    ResponderEliminar
  6. Laura,
    Ohhh sabes lá a vadia que é esta alma (ainda que não seja a alma duma vadia, que não é o caso :) ), essa criatura se a deixasse a rédea solta perdia-se, galopava prados de impossibilidades imensos para cair no primeiro abismo de si mesma (são os piores, os mais perigosos: podem devolver-te um mundo de possibilidades, ou devolver-te ao mundo sem qualquer outra possibilidade...)... Tenho de ter mão na criatura, é por isso que durante o dia tento dedicar-me aos números, deixam-na só a brincar no quintal vedado na parte de trás da vida, se me dedicasse a letras e pensamentos e sentires, nunca mais a agarrava, perdia-me da minha lucidez e contida lógica... Não pode ser ;)
    Boa tarde para ti, Laura :)

    ResponderEliminar