[tirado da entrevista a Vargas Llosa,
expresso de 24 de Setembro]
... Um preço alto, mas que no fundo
ninguém está disposto a deixar de pagar.
A não ser que não ame.
Que nunca tenha amado. Que não saiba.
Aí conseguem evitar a dívida a pagar com tanto custo,
e não lhes custa nada.
Ou melhor, não sabem o que lhes custa,
o preço que pagam.
mas concorda que às vezes o preço é demasiado alto... principalmente abandonos antes das festividades :)
ResponderEliminarOra, ora... antes antes que assim comemora-se mais uma coisinha!! Estou farta de abandonos, tenho ganas de os abandonar, deixá-los lá no meio da rua onde os despejaram, e vir-me embora, talvez assim sejam abandonos de ninguém...
ResponderEliminar(mas sim custa sempre e tanto, mas há que dar a volta, e afinal o abandono é só o carimbo, o outro já não estava lá mesmo, ou não nos abandonaria... digo eu)
Bem vindo, Manel :)
Fico na dúvida. Às vezes preferia não saber amar.
ResponderEliminarDeixo-te um beijo, Vi. :)
Alaska,
ResponderEliminarHá dias em que tenho a certeza que preferia não saber a exacta medida desse preço, outros tenho dúvidas, noutros - os melhores e muito raros - acho que só assim consegui conhecer as inteiras possibilidades da vida, o que ela pode dar de bom e de mau, e que isso é um farol quando o aceitamos. Não espero voltar a sentir coisas que senti, mas também sei reconhecer agora o que fica muito aquém daquilo que me chegaria, e sei o que não me chega e sei ainda que nunca chegaria. Saber amar dá-nos a medida, a nossa medida de viver, até lá andamos à procura dela, sempre. Sempre que falamos de quem sabe amar, acho - ainda que sem certezas -,que nem todos têm capacidade para amar nessa medida, de ser "a" medida, aquela porque medimos a vida. Parece-me que há pessoas que têm outras medidas para a vida. E por muito confortável que seja, era lugar que não queria para mim. Mas eu, eu sei o custo. E sei o que custa também :)
Um beijo