quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A noite desarma-me do dia
E com a noite cai a armadura
Despe-se o peso da força
Doi a moleza dos ossos
Que Veste as grilhetas da nudez 
Que me soltam ao que sou
Que me entregam ao que não posso ser
A não ser debaixo da noite
Onde me escondo da força que não tenho 
Que me descobre a força que finjo
Que veste a fragilidade que o dia cobre
Numa armadura que o sol não despe

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