sexta-feira, 16 de dezembro de 2016



É engraçado quando de repente olhamos à volta e somos a única criatura adulta a dançar sentada, a mexer a perna, os ombros, a abanar-se. Não percebo como a música não lhes dança no corpo, não lhes entra nos músculos, o cabelo não ganha ventania, não nasce movimento. Fiquei cheia de saudades de dançar, de dançar com vontade, de fechar os olhos e deixar o corpo esquecer-se do peso de existir, deixá-lo voar com a música, ser música. Gostei de ir, a minha pequenitates ficou contente, as coisas conjugaram-se e consegui ir e fazer-lhe a surpresa quando já não contava... Gostei, gostei mesmo de ver a miúda dançar coisa muito ligeira mas que dá para ganhar o bichinho... Agora quem parece estar a ganhar bicho sou eu, à espera de cortar a trunfa...

2 comentários:


  1. Deixa-te ir na onda, querida Vi!(na minha terra dançar diz-se abanar a pandeireta) Olha, eu é quando paro de dançar que me lembro que sou uma criatura adulta :D
    Adoro dançar.
    :)
    Beijinhos
    Nanda

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  2. Pois... Adulta eu agora estou mais adulta... Mas continuo a adorar dançar. Muito!
    Beijinhos, Nanda

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