sábado, 31 de julho de 2021

 Está frio, outra vez. Já não se fazem noites de verão para sonhar como dantes. Os barulhos da rua também mudaram, andam silenciados. As estrelas, ariscas, andam escondidas. O sono vem mais cedo e o cansaço fica até mais tarde. A miúda faz-me falta, faz-me ainda mais falta, como se alguém me tivesse o coração na mão e apertasse,  quando me liga e diz que está cheia de saudades minhas. Quando nos sentimos amados ainda nos magoa mais a distância, ainda faz mais falta poder amar, agarrar, abraçar, encher de beijos… até que a danada começa a fugir de mim… pronto pronto, mãe, também não exageres :)) 

… uma vez escrevi que as distâncias não se medem em quilómetros, ou em metros, medem-se em saudades. Acho que pelo menos uma vez na vida, disse uma coisa de jeito.

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