Por que é que olho a tranquilidade da paisagem de tapetes dourados, que vai passando, e só oiço que os relógios andam todos desacertados? Uns adiantados, outros atrasados, mas cada um convencido da hora certa?
Até a tranquilidade tem uma certa inquietude interior, a da terra daquilo que está por vir, por rebentar, por nascer, e que ao mesmo tempo acolhe os despojos das mortes, cíclicas, mas perenes.[sou só eu que estou a detestar e desesperar com o novo blogger?? Credo...]
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