in Lunário, Al Berto
“Não consegue encontrar resposta .” Perde-se a resposta e depois a pergunta, e cristaliza-se eternizada a sensação de fim inacabado, mas resolvido. Fechado. Um fim que nos sobrevive e a que sobrevivemos não vivos - o que era para ser já foi. E agora? Não consegue encontrar resposta.
pescadinha com o rabo na boca...voltas e mais voltas e a indefinição é sempre a mesma...apenas consome tempo!
ResponderEliminar(no meu caso procuro tantas respostas para a pergunta, sabendo à partida que nunca as terei...mas continuo a perder tempo na busca das mesmas...no fim nem sei qual era a pergunta! Apenas a sensação que queria muito ter resposta a algo que ainda não está no seu lugar!)
Será que em vez de procurares muitas respostas não estarás a procurar muitas perguntas para a mesma (tua) resposta? Eu às vezes penso que sim, e por isso acho que cada vez mais as perguntas bastam-se é justificam-se, não são para responder. A pergunta em si diz muito mais, nao? A resposta está no lugar certo, só as perguntas talvez não estejam... não sei, já não sei nada, sabes?
EliminarOlá Olvido
ResponderEliminarTens toda a razão. As perguntas não são para responder (porque talvez já conheça as respostas e não as queira ver) mas mesmo assim a pergunta existe - pura loucura!
"A tua demência não se quantifica no teu estado de loucura mas, sim, na tua fome de serenidade interna.
Por muito que fomentes a mão a atingir os rebordos de um horizonte perdido sabes que o teu íntimo, mesmo que fosse possível faze-lo, ele nunca te o permitiria - e essa é a tua loucura!"
Sei as perguntas, conheço as respostas mas continuo ausente da realidade.
Por nos abstrairmos às vezes de realidade, não sei se estaremos ausentes, diria até que, se calhar, essas são as alturas em que te sentes mais presente. E provavelmente estarás. :)
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