Comprar um vinho pelo nome deve equivaler a comprar um livro pela capa. Este acabou por ter um bom argumento, digamos, ou pelo menos assim me está a saber, o que não é mau. Hoje não vai haver estrelas cadentes, nem céu negro perfurado de brilhantes estrelas... a lua açambarcou o céu, fez dele o seu palco. Tem a mania das grandezas às vezes, e isso irrita-me, mas nem sempre. A noite está fresca, um ventinho que sopra frio e arrepios, enquanto o guarda rios me guarda o calor do sangue, já pouco morno, ou meio adormecido. Acho que não quero averiguar. A cadela doida com os bichos e os gatos que pululam por aí, agora sossega aos meus pés, enquanto maldigo o tempo que passou sem me lavar dos resquícios dos dias cansados e atropelados .... para que tenho de voltar, sem realmente, ter chegado a regressar ou vontade disso. Vou deixar aqui a alma refém, para ter de a vir buscar daqui a nada... pior é se não dou pela falta... e fica aqui abandonada, mais ainda... Irra que estou com uma neura que Valhamedeus... não há rio que me guarde, nem guarda rios que me salve. Atirem-me ao mar... ou deixem lá que a vida disso se encarrega com um sorriso sacana pendurado nos lábios.
Bebe mais um copo que a neura passa-te Vi;)
ResponderEliminarBom dia:)
Olha... bebi vários, acabei com a garrafa e a neura não mudou de sítio... é a depressao pós férias sabes? Tudo irrita, começa-se a contar os dias que faltam... e a vontade daquele quotidiano que não existe. Enfim é aproveitar os últimos cartuchos ;))
EliminarNem o guarda rios te salva, já foste menina Olvido[risos]
ResponderEliminarAproveita bem o descanso, porque depois é a doer :)
Já fui menina, já, agora sou mais crescida :) o suficiente para saber - mesmo que às vezes faça de conta que não - que só nós nos podemos salvar. Mas entretanto regar algumas noites com bons vinhos e muitas estrelas, pode ajudar ;)
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