quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017



Ia jurar que eram as suas mãos
Mas de que servem juras,
Se nem as juras de amor 
Passam de injúrias ao coração?
De que serve o amor
Se as mãos são suas 
Sem serem minhas?
Juro que não me servem de nada
Aquelas mãos sem amor.
Nem as minhas.

4 comentários:

  1. Gosto de mãos que sofrem mudas na escuridão. Mãos que albergam memórias e gritam: não vou! não quero! Mas querem. :)

    ResponderEliminar
  2. Eu gosto de mãos, muito. São as mãos que trabalham, que fazem, mas também que acariciam, que tocam, que protegem e que falam nos movimentos mudos. Algumas gritam, sim, outras perderam a alma, mesmo quando vão, não saem do sítio nem querem...
    É das coisas para que mais olho quando quero conhecer alguém por dentro. Tenho ideia que a forma como tocam o mundo diz do mundo que querem tocar por dentro dos dedos. Há algumas que ficam na retina da pele muito depois de desaparecerem da vista. Algumas pessoas mais românticas poderiam aventar que a pele sofre na escuridão os gritos dumas mãos fechadas num desejo contrariado. Deixei de ser romântica. Quando as mãos querem, as mãos vão, ou arranjam maneira de ir :)

    ResponderEliminar
  3. as mãos e os olhos são a verdade mais absoluta de um amor...ou de uma mentira!


    bom dia

    -____-

    ResponderEliminar
  4. Agora ele que disseste tudo... E há mentiras tão absolutas, tanto quanto absolutas eram as verdades mentidas. Afinal parece que nada é absoluto...

    ResponderEliminar