descalço-me de sombras para chegar a ti
as linhas do meu rosto são claríssimas
nelas não vês o velho, a criança, o adulto
vês apenas o traço comum
que é onde eu procuro a tua mão
na transparência da minha palavra inteira.
Vasco Gato
[é onde procuro a tua mão,
nesse vazio frio,
que me deixaste entre os dedos,
que encontro a palavra
desfeita do beijo
que não dei
refaço-a, quente,
numa palavra que beija]
há beijos não dados mais sentidos que aqueles que os lábios provaram!
ResponderEliminarboa tarde Olvido.
Verdade, e agora não sei porquê lembrou-me Florbela Espanca "deus de beijos fez-me avara para que nunca os contasses até ao fim". O beijo que fica por dar é sempre aquele onde diríamos o que nunca dissemos...
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ResponderEliminar:)
Ai(suspiro) love esse teu texto. coisa mais linda
(obrigada por me abrires a porta do Vasco Gato...)
nanda
Nanda,
ResponderEliminarAdoro quase tudo do Vasco Gato, ainda bem que gostaste :)
Beijo
[tenho dois mails para te responder, mas não tive ainda tempo na cabeça para responder com o vagar que quero... A ver se hoje à tarde a coisa se consegue ;) ]
ResponderEliminar:)
Kiss