Depois de inquirida e antes do regresso, os pés trouxeram-me para aqui, atraídos pela água ou pela fome, quem sabe. Agora, trincar qualquer coisa, comer azuis vários e espreguiçar o olhar sem garfo e faca. Como uma sobremesa de que se serve para se vingar da gula de vida que corre nas veias. O calor não refresca as ideias e amolece a vontade de trabalhar. Penso no trabalho daqueles dois, empoleirados no parapeito desta vista sobre o rio, e no que conversarão. Talvez o chilrear deles, que não ouço, seja melhor que as conversas que procuro não ouvir. Oiço a música que nos diz que “... no peito dos desafinados também bate um coração”... eu devia, então, ser afinadinha.
Café e rodas ao caminho.
Por vezes andamos desalinhados, mas no entanto afinados;)
ResponderEliminarBom dia, Vi:)
outras nem uma, nem outra ;))
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