segunda-feira, 16 de setembro de 2019



[imagem @_odadiana]

Tentamos por tudo não amargar, manter um cepticismo saudável a trela curta, para não apodrecerem os poucos sonhos, que selvagens não se resignam, parece que não sabem como. E há dias em que desaprendem tudo o que lhes foi rasgado, como se rasgada tivesse sido a memória.
 Tentamos não amargar, mas ficaram tantas feridas por lamber, tantos medos por matar, tantas lágrimas por calar. 
Dou por mim com medo de começar o que pode ter fim. E tudo pode.

2 comentários:

  1. Uma merda![desculpa]

    Mas, de uma coisa tens a certeza, tudo tem um fim. Se começares pelo fim não deste oportunidade. E isso para mim significa desistir, claro que apetece perante o cardápio da vida, mas a vida é feita de grandes batalhas, senão seria um tédio.

    Sorri no conforto de te saberes que és uma LUTADORA!

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    1. Não desistir pode ser não amargar, não nos deixarmos apodrecer com as desilusões ou angustias ou hipocrisias.
      Há muitas formas de desistir, e de não desistir. Ter medo não é desistir, é ter consciência de que nos arriscamos.
      E, sabes, às vezes, desistir de certas coisas é o mais difícil, mas pode ser o melhor. Significa não desistir de outras, e até de nós.

      Boa noite, menina Perséfone :)

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