Quando passo por ele, calcanhar no chão como dizia, e determinação dobrada pela força da mágoa de algo que tinha ouvido, agarra-me pela cintura, tocando-me num ponto estratégico na medida certa, com a força exacta, senta-me ao colo dele, tinha tomado conta da situação, de mim, e eu rendida, mas calada para que não se notasse, como se não tivesse percebido o que se passou. Foi aquele gesto, aquele gesto preciso, com aquela indubitável intenção e toque afinado, que me desmontou, que me desfez de razões. Não foi nada do que me dizia, a voz e as palavras não me desatam certos nós, talvez só as mãos, talvez só o calor da pele perto, talvez aquele toque preciso, talvez apenas a sensação da vontade dele de querer ficar bem, de saber e fazer por ficar bem comigo. Agarrou-me porque queria, porque me queria, porque nos queria bem. No mimo. Em nós. Sem nada desentendido pelo meio. Entendemo-nos sempre. Sempre.
Vontades em sintonia que derretem qualquer resistência.
ResponderEliminarBoa noite, Vi!
:)
Beijo
É isso, não há resistência que resista...
EliminarBoa noite :)
Às vezes basta isso. A simplicidade de alguém que nos quer bem :)
ResponderEliminarA simplicidade é essencial, é preciso tão pouco mais do que rendermo-nos à simplicidade, não complicar, saber sentir somente, e viver isso. Mas complicamos tudo...
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