domingo, 28 de janeiro de 2018

Pelos caminhos da vadiagem:
... a correr e a saltar
... com o rio a espreitar-nos entre os vultos que não o vêem.
... com o sol quase a pôr-se e nós a pararmos para beber um café à sua despedida.
...e depois ficar a pensar, enquanto o café amargo se acomoda no palato, que a frase do filme de ontem "chama-me pelo teu nome, que eu chamo-te pelo meu" tem nas suas raízes mais beleza que o melhor por-do-sol que possa ver.

2 comentários:

  1. Achei que ias gostar. Ainda bem que gostaste ;). É um filme belo do princípio ao fim, cheio de ternura, inocência e amor. Sobretudo amor, independentemente da forma que possa ter.

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    1. Gostei, sim. Mas acho que o que gostei mais foi mesmo essa frase, que de tão simples diz tudo; e também daquele diálogo com o pai que já me tinhas falado - de não nos apressarmos para que tudo passe, para que passe a dor, porque assim com a dor vai o sentido sorriso donde nasceu, vai tudo, e esvaziamo-nos de vida cedo. Deixamos de ter o que oferecer quando deixamos de nos saber dar, e isso talvez aconteça quando deixamos de acreditar nessa coisa sem forma mas com muitos feitios que é o amor. Enfim, estive a remoer estas coisas sob o espectáculo de luzes do luso-fusco ;)

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