Aqui sentada, luzes apagadas, cigarro a queimar devagar e o silêncio das letras na mão, vejo a lua quase a fugir da janela em frente. Admiro-lhe o brilho da luz, a solidão entre a escuridão e a altivez das deusas. Sussurro-lhe em atrevimento, entre a inclinação do sorriso e a curva da orelha, se não mas empresta, só um bocadinho, só para que outro alguém no mundo, também entretido nos seus silêncios, uma noite se alheie de tudo ao ver-me assim. E que olhando-a, enfeitiçado, para sempre me veja.
Quem sabe o que a vida te reserva Olvido... :)
ResponderEliminarBom dia
Pois não sei, não sei nada e ainda bem, o que for logo será. Bom ou mau. Mas com feitiços destes não conto... ;)
EliminarBom dia, JI