sábado, 1 de julho de 2017



...isto deve ser para me lembrar que devia ter ido trabalhar hoje à tarde, mas deu-me a inevitabilidade da preguiça aliada à susceptibilidade da procrastinação... a modos que peguei na tracção às quatro e viemos tomar café à esplanada das leituras... dois kms para cá, daqui a bocado mais dois para lá. Entretanto, entre a vinda e a ida, o café continua sem açúcar. Não há nada como as decisões não serem decididas, aparecerem-nos por dentro, simplesmente como evidências. Assim são tão naturais que não custam. Às vezes parece incrível... porque não é com tudo assim? Com todos os açúcares?

4 comentários:

  1. Decidir: sucumbir à preponderância de um determinado conjunto de influências sobre um outro conjunto de influências.

    Aproveite o dia Vi, pois embora não seja mouro, estou a trabalhar:)))

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    1. E eu também devia estar... talvez amanhã ainda vá adiantar umas coisas... quanto às decisões, acho que as que mudam alguma vida realmente são aquelas que não são tomadas ou forçadas, são uma espécie de tomada sim, mas de consciência do que realmente queremos e pensamos, do que nos está dentro. Senão acho que são só máscaras temporárias, que caem por falta de sustentação interna.
      Amanhã descansas, Legionário ;))

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  2. Do café sem açúcar não se retorna. O problema é tornarmo-nos tão seletivos com o café, após retirada a máscara doce. :-)

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    1. Essa é que é essa, caro Xilre. Quando se delapida até à essência, e se deixam de lado os ornamentos e disfarces - os elementos "adocicadores" - é que percebemos as nuances quase invisíveis que escondiam. Agora percebo muito mais e melhor as diferenças do café propriamente dito...

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