sexta-feira, 14 de julho de 2017



Era bom que tudo na vida viesse assim: com um roadbook e cerejas frescas para refrescar os lábios e sumos para morder por dentro da boca. Tudo isto em dias de céu azul e cenários dourados a passarem à velocidade de nos fazerem bater o coração um pouco mais além, ao lado de quem nos aconchega a meninice um pouco mais perto.
Gosto de cerejas como de conversas, da velocidade que arrepia a pele e do vagar que embala o olhar, do sol como do frio que pede lareira. Gosto de gostar de coisas e às vezes acho que já não gosto a sério de nada. 
É possível desacreditarmo-nos da beleza? Das coisas, das pessoas, dos sorrisos francos, do que se sente sem querer sentir?

Bom dia!

6 comentários:

  1. A crença é sempre importante. Existe a materialização de coisas que nós cremos. Bons pensamentos trazem bons hábitos que levam ao bom viver. Grande abraço. Laerte.

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    1. Pois, falar-me agora o que há tive demais: crença. Agora sou completa descrente de quase tudo...
      Boa tarde e bem vindo, Laerte :)

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    1. Dizem que desapego é uma coisa boa, eu só a consigo entender por fora, como quem ouve a descrição duma paisagem e consegue imaginá-la, mas não conhecer...

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  3. Boa noite, Vi!
    Às vezes faz bem reduzir a velocidade e parar para melhor admirar a paisagem. E respirar.

    (cerejas...que perdição :))
    Beijo
    Nanda


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    1. Há tempo e ocasião para tudo, para saborear a paisagem com calma e tempo para sentir a velocidade. Eu gosto das duas coisas :) e gosto muito de cerejas, também :)
      Boa noite, nanda

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