sexta-feira, 28 de julho de 2017


... das noites alentejanas, dos céus rede-de-estrelas apanhadas na escuridão do vazio, céus abertos até ao horizonte suavemente distante. Da lua minimalista, relegado para papel secundário num espectacular manto negro picado de brilhantes. 
O fim do mundo às vezes parece o lugar onde sempre me (re)começo, onde parece que me deixei num tempo imemorial que ainda não era tempo, e tem sempre um cenário despovoado e idílico. Dos sítios para ficar que não se contam (mas devia estar tão melhor tratado, arranjado, dá-me vontades e ideias...).

4 comentários:

  1. Pois é Vi, gostei muito do que escreveu pois fez-me sentir uma certa nostalgia...de não estar nesse local:)

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    1. É lindo realmente, nem dá para as palavras encaixarem com
      Justiça... este céu, de todos os que vi até hoje, mesmo dos alentejanos - a minha espécie favorita - é o melhor, não há luzes que se avistem, o recorte do horizonte daria para decalcar em nítida perfeição... há pouco vi duas estrelas cadentes, uma percorrereu meio céu em voo riscado e eu só desejei ver mais :)... e o silêncio, o silêncio tão bom de ouvir quando as vozes do coração se calam :)
      Gosto deste fim de mundo, é o que é!
      Boa noite, Legionário

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  2. Oh, Vi, que bonita descrição do paraíso:) o céu imenso as estrelas o sítio. Menina, esse é o lugar ideal para respirar, fazer planos, sonhar...
    Beijo, Vi
    Estou feliz de te saber :)
    Nanda

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    1. Era bonito mesmo o sítio... :)
      Andei e ando meia arredada daqui... mas dou notícias ;)
      Beijo

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