Sabe bem podermos fazer com quem quisermos o que quisermos e se quisermos, mesmo que não se faça. Que haja só tempo de rir e brincar. A caminho mandar uma mensagem que sabemos que não entendem, nem desconfiam o que nos lembra quando dizemos só “sobre carris “. E rimo-nos para dentro e para fora também, mas de coisas diferentes, que não chocam, e de que já conseguimos rir. E lembramo-nos, recordam-nos, que a vida ainda não acabou, que ainda há quem aprecie o sentido de humor e alegre os outros sentidos olhando para nós. É bom conversar, rir e não esperar mais do que isso, nem querer mais. Pensar que noutras situações nada disto poderia ser assim, nem eu o quereria assim, mas ia esquecer-me que há mais pessoas que podem rir comigo e que dizem que continuam a conseguir conversar comigo como com poucas pessoas, e que o monumento continua incólume, ainda que não saibam o que é. Mas eu sei, é o que me lembro quando me dizem coisas do género, e rio-me para dentro e para fora, e conseguir esta leveza é uma liberdade muito saborosa. Nem sempre, mas as vezes é.
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