[foto @veziphoto]
Acordei com várias coisas em modo carrossel na minha cabeça, mesmo sem querer, estive a disseca-las, a escrevê-las sem letras preto no branco ( ou vice-versa), percebi que foram coisas que eu já sabia, mas que só os meus silêncios me foram dizendo. O silêncio só nos diz o que nós já sabemos, só ainda não dissemos. Mas há dias em que não nos apetece escarafunchar feridas, arrumar interiores, não nos apetece abrir cicatrizes, não nos apetece voltar a um passado que nunca teve futuro e de que já não queremos presente. Então há que aproveitar o sol para levantar o olhar, há que buscar o azul para empinar o nariz para o céu, vestir umas calças de ganga e um camisolão e ir caçar um café numa esplanada solarenga.
Poiso os olhos nesta imagem, guardada há tempos, e sempre me sugere a mesma frase dos Argonautas (é daqui que a conheço, mas sei que a história da frase é longa e antiga) “Navegar é preciso, viver não é preciso” - naveguemos, que a água desvia-se dos obstáculos, correndo sempre, a vista é (quase) sempre sublime, e a viagem é uma e a mesma a cada dia.
Pois é Vi, navegar é preciso;)
ResponderEliminarAproveita este maravilhoso Sol:)
Parece que o ano vai mudar em modo solarengo :))
EliminarNaveguemos este sol, então ;)
Olvido,
ResponderEliminartanto se poderia dizer sobre essa frase, mas viver não é também navegar?!
Deixa que o sol te aqueça a pele e te traga sorrisos.
Bom domingo.
É verdade, muito se pode dizer da frase, e eu diria que sim, navegar é um modo de viver, é esse modo como se leva a vida que faz a diferença, acho. Entre o levar tudo demasiado a sério (a fio de espada como diz a minha mãe que eu faço muitas vezes) ou navegando a correnteza (que nem sempre é bom, as vezes leva-nos onde não queremos). Há muitas interpretações e a história da frase é longa, pelo pouco que li sobre o assunto.
EliminarBoa semana, Perséfone :)