segunda-feira, 13 de agosto de 2018

[foto @nicoladavisonreed]

Quero-te. 
Quero - tanto - isto, acompanhado de um bom livro, uma garrafa de vinho branco fresquinho e uma brisa que arrepie a pele levemente, entre um salpico e outro de água salgada. 
Só isso, e a música do mar quase a fazer-me cócegas nos pés, mais nada. 
Não preciso de muito, mas o que quero, quero sempre tanto.
Agora só queria isto, e há um conforto imenso em pensar isso, que isto, agora, chegava-me, que não queria mais nada nem mais ninguém. Mesmo.
As pessoas são tão pouco face a uma solidão que se deseja,
e que as desilusões alimentaram à exaustão.
 Só o mar e a sua paz inquieta, sem fim, parecem aquietar uma alma
à beira do precipício de si mesma.

Bom dia!

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