quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018


[imagem de Chema Madoz,

Se nos teus olhos bordejasse a linha do horizonte quando me vês, 
pegava nela e cosia-te o olhar ao meu coração.
Não precisaria de coser nuvens de algodão aos meus sonhos 
para que não chovam lágrimas que me queimem o amor.



8 comentários:

  1. um dia, Vi., quando eu for muito boa a tirar fotografias também vais publicá-las no teu espacinho, não vais? :))

    deixo um beijo no teu coração, Vi. :)

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    1. Claro, Alaska. Autorizas-me o rapinanço, eu vou lá rapinar. Há algumas que gosto muito :) Mas as minhas palavras são curtas para a tua poesia, até em fotografia...
      Um beijo para ti :)

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    2. oh que tonta que tu és, tudo o que escreves, Vi., é lindo, sai da parte de dentro da tua pele. eu escrevo uma parvoíce de quando em vez e está feito. :)

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    3. Lá que sou tonta não nego, até porque mo repetem muito ( ainda que sempre assim, carinhosamente) ;)) e que me vem de dentro, também é verdade, mas grande tontice foi essa que escreveste, valhamedeus... tu escreves coisas para lá de lindas, miúda-encantadora-de-palavras :). e quem escreve assim perder tempo a ler-me é coisa para me deixar a sorrir :)

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  2. Vou-te fazer aqui uma confissão. Tenho tentado "evitar" vir aqui. As tuas palavras de tão assertivas e com que neste momento em particular eu tanto me identifico; são flechas com gume afiado que me atravessam a carne.. (talvez se não fossem tão belas, não me feriam desta forma)

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    1. Há alturas em que certas palavras nos remetem para sítios donde queremos fugir, talvez por isso eu as deixe aqui, na esperança de aqui me abandonem e me afaste donde não devo ir... A beleza tem formas afiadas de nos ferir que sentimos à posteriori, como ecos de presente que nos acompanham depois de já serem passado que para nós não passou.
      Encontrares beleza no que escrevo, é bom de ouvir sempre e agradeço :)

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