:))) ... eu acho que sim, nem sempre vem é em linguagem que todos percebam... mas chega. O cheiro a pão quente, um pingo de chuva mesmo certeiro na ponta do nariz, provocar uma gargalhada sonora em quem se gosta, uma paisagem que fica depois duma música acabar, os nomes que inventamos para a pessoa de quem gostamos e que perduram, ver a beleza do silêncio num olhar em que mergulhamos de olhos abertos, um abraço que aquece os cinzentos de dentro... sei lá, muita coisa nos bate à porta daquela remetência, acho que às vezes não vimos ;)) Mas cartas à moda antiga? dessas tenho saudades, sim. Agora é só contas e pouco mais...
Trouxe-te esta proposta de fuga um pouco de sol, Mau-Tempo? Já é uma espécie de correspondência, fico contente ;))
É bem provável que as gerações mais novas nem saibam onde pôr o destinatário nem o remetente num envelope. Eu gostava e gosto de receber cartas (embora actualmente as que eu recebo sejam da luz e afins).
Gostava da sensação de ansiedade para se abrir o envelope. Aqueles minutos entre a caixa de correio, subir as escadas com a carta, pronta para rasgar o envelope e olhar para o seu interior. Gostava de receber cartas e sentir que alguém se lembrou de mim. Alguém se lembrou de mim, suficientemente forte, para se dar ao trabalho de escrever, dobrar, meter dentro do envelope, fechar envelope, escrever o destinatário e o remetente, colar o selo e dirigir-se a um marco ou estação dos Correios.
Nos dias que correm isto conta muito, porque receber uma carta é porque esse alguém gosta mesmo de nós para se dar a uma trabalheira para nos enviar uma mensagem (por muito singela que seja) em vez de um fácil, e nada dispendioso esforço, email.
:)) é verdade as cartas hoje são raras e são muito mais românticas, por todo esse ritual e porque realmente dão mais trabalho, não são imediatas, revelando-nos mais importantes para quem nos escreve :) Boa noite, Legionário
É aqui, ali, as vezes acolá, não são lugares absolutos definidos por coordenadas, são sempre relativos. São os lugares onde cabes inteiro e podes apreciar essas pequenas coisas que fazem a felicidade aos poucos. Havia alguém que dizia que o lugar certo não é um lugar, é uma pessoa. Acho que estes lugares são pessoas também ou a proximidade delas :) Só te sei dizer isto :)
Percebo que há alturas de desalento e de descrença, mas a vida só vale pelas pessoas... há é pessoas que não valem a pena, mas caramba há as que valem, os verdadeiros amigos, os que são família sem tantas vezes o serem, os que estão até quando nao estão nem estarão... há lugares bonitos que são as pessoas com quem podemos realmente ser. Aposto que o teu filho é um lugar lindo :) a minha é (mesmo que ande naquela fase parva... ;) )
ainda haverá alguém que receba correspondência?
ResponderEliminar:) gostei, pra lá de tanto
:)))
Eliminar... eu acho que sim, nem sempre vem é em linguagem que todos percebam... mas chega. O cheiro a pão quente, um pingo de chuva mesmo certeiro na ponta do nariz, provocar uma gargalhada sonora em quem se gosta, uma paisagem que fica depois duma música acabar, os nomes que inventamos para a pessoa de quem gostamos e que perduram, ver a beleza do silêncio num olhar em que mergulhamos de olhos abertos, um abraço que aquece os cinzentos de dentro... sei lá, muita coisa nos bate à porta daquela remetência, acho que às vezes não vimos ;)) Mas cartas à moda antiga? dessas tenho saudades, sim. Agora é só contas e pouco mais...
Trouxe-te esta proposta de fuga um pouco de sol, Mau-Tempo? Já é uma espécie de correspondência, fico contente ;))
"Up" we go... ;) Quando chegares avisa, que para enviar cartas estou cá eu. ;)
ResponderEliminarAhahah... pois e são sempre precisas boas patifarias ;)
EliminarÉ bem provável que as gerações mais novas nem saibam onde pôr o destinatário nem o remetente num envelope.
ResponderEliminarEu gostava e gosto de receber cartas (embora actualmente as que eu recebo sejam da luz e afins).
Gostava da sensação de ansiedade para se abrir o envelope. Aqueles minutos entre a caixa de correio, subir as escadas com a carta, pronta para rasgar o envelope e olhar para o seu interior. Gostava de receber cartas e sentir que alguém se lembrou de mim. Alguém se lembrou de mim, suficientemente forte, para se dar ao trabalho de escrever, dobrar, meter dentro do envelope, fechar envelope, escrever o destinatário e o remetente, colar o selo e dirigir-se a um marco ou estação dos Correios.
Nos dias que correm isto conta muito, porque receber uma carta é porque esse alguém gosta mesmo de nós para se dar a uma trabalheira para nos enviar uma mensagem (por muito singela que seja) em vez de um fácil, e nada dispendioso esforço, email.
Bom dia, Vi:)
:)) é verdade as cartas hoje são raras e são muito mais românticas, por todo esse ritual e porque realmente dão mais trabalho, não são imediatas, revelando-nos mais importantes para quem nos escreve :)
EliminarBoa noite, Legionário
Fala-me mais sobre esse lugar e envia-me as coordenadas ;)
ResponderEliminarÉ aqui, ali, as vezes acolá, não são lugares absolutos definidos por coordenadas, são sempre relativos. São os lugares onde cabes inteiro e podes apreciar essas pequenas coisas que fazem a felicidade aos poucos. Havia alguém que dizia que o lugar certo não é um lugar, é uma pessoa. Acho que estes lugares são pessoas também ou a proximidade delas :)
EliminarSó te sei dizer isto :)
As pessoas neste momento parecem-me lugares tão horríveis..Acho que afinal não quero ir para esse lugar.
ResponderEliminarPercebo que há alturas de desalento e de descrença, mas a vida só vale pelas pessoas... há é pessoas que não valem a pena, mas caramba há as que valem, os verdadeiros amigos, os que são família sem tantas vezes o serem, os que estão até quando nao estão nem estarão... há lugares bonitos que são as pessoas com quem podemos realmente ser.
EliminarAposto que o teu filho é um lugar lindo :) a minha é (mesmo que ande naquela fase parva... ;) )
Tens razao.. talvez nesta fase só veja o pior, mas há muitas coisas boas na minha vida ;)
EliminarO bom das fases más é que passam o mau das boas, também ;)
EliminarMas é isso, temos de tentar olhar as coisas boas tal farol quando os tempos são maus...
Estou neste momento a olhar para o meu filho enquanto desenha e a tua frase faz- me tanto sentido.. olhar para as coisas boas.
EliminarOlhar para as nossas coisas boas... ilumina os nossos caminhos. :))
EliminarDeve haver lugares assim. Bonitos e leves!
ResponderEliminar:)
Há pois... às vezes estão é longe, ou parecem...
EliminarBeijo para ti, JI