Está uma noite óptima, oiço aqui e ali pingos a caírem atrasados da chuva, de resto só silêncio e noite e palavras por desenovelar. Nem sempre estamos para nos desenovelar, às vezes parece confortável deixar novelo como está, não se mexe não se apertam nós sem sabermos. Também é certo que não os desfazemos, mas se estiverem quietos e sossegados no seu novelo, imóvel num qualquer canto, não damos por eles, não os vemos não os sentimos não nos lembramos que estão lá para um dia os tratarmos, se quisermos fazer alguma coisa da linha. E aqui, penso que queremos sempre, mas não a qualquer custo. E é por isso que há cantos escondidos com emaranhados escancarados. Hoje não quero tratar dos meus, mas não sei porquê estão escancarados à beira da alma que se esconde atrás deste silêncio.
[e antes de vir para o degrau da varanda estava a ouvir isto:
Olá Vi, com essa música dos Echo & Bunnymen fizeste despertar em mim, muitas lembranças de bons tempos passados.
ResponderEliminarOlá, Legionário :)) também gosto muito desta música
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