segunda-feira, 29 de abril de 2019

O caos não a deixa parar, 
ou ela não pára com medo de perder o equilíbrio e cair. 
de cair em si, sem ter o que a ampare.
exorciza o caos na pele transpirada de movimentos 
que a trazem à tona da luz
 ainda que ninguém regresse do caos 
sem um passado de chumbo com pé no futuro. 
...e nos interstícios do caos o silêncio dá-lhe música.

4 comentários:

  1. Não devemos ter receio dos confrontos... até os planetas se "chocam" e do caos nascem as estrelas.

    Olá Vi:)

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    1. Nunca tive medo de confrontos. Não os procuro, não os provoco, mas se me surgem no caminho não fujo.
      O caos não é um confronto, não directo, não perceptível, não definido, daí não saberes muitas vezes que questões resolver, ou não, discernir as prioridades, encontrar o fio à meada, se calhar.
      Olá, Legionário :)

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  2. Belíssimo texto, Vi!
    gosto que 'nos interstícios do caos o Silêncio lhe dê música'
    :))
    E acredito que lhe peça para ser seu par na dança.
    Achas que ela aceita?

    Beijo
    nanda

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    1. Acho que ela é moça para muitas vezes dançar com o silêncio e isso ser, ou lhe parecer música :)
      Talvez haja danças, movimentos, corpos, que trazem música dentro. Há quem a oiça com o desejo, ou com a imaginação, outras nas memórias, e quem não faça ideia do que tal seja e talvez sejam mais felizes por isso (ou não).

      beijo

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