quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

 José Tolentino de Mendonça

Talvez. A noite é o silêncio que melhor nos guarda, nos esconde e nos revela, mas agora procuro a madrugada, aquele fiozinho de tempo que separa a noite de um novo dia. Aquela luz que quebra a noite, que rompe o dia, que traz ainda a noite dentro, como uma memória que vai esmaecendo no espreguiçar do dia, no abrir dos olhos para fora.

4 comentários:

  1. José Tolentino de Mendonça também nos diz que precisamos de uma iniciação ao silêncio, ou seja uma iniciação à arte de escutar.
    Nem sempre é fácil saber ou respeitar o silêncio do outro ou até mesmo nosso"eu"

    Bom entardecer, menina Olvido :)

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    1. pois eu cada vez mais aprecio o silêncio, mas tenho cada vez menos vontade de escutar os outros. maior parte desilude, ou apenas estraga o silêncio. mas sim não é fácil às vezes respeitar o silêncio do outro, algumas há que só por si o silêncio é uma ofensa, mas isso também é uma mensagem, que aí sim, é preciso saber escutar. ter essa coragem não é para todos.

      Bom fim‑de‑semana, Perséfone :)

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  2. Olá, Vi! Costumo acordar bem cedo, e com uma taça de café quentinho na mão, também gosto de presenciar esse "fiozinho de tempo que separa a noite de um novo dia" (eh pá! adorei a expressão, é uma doçura :))
    Querida Vi, desejo-te um dia especialmente bom

    Beijo
    Nanda

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    1. és uma querida, lembraste-te :) obrigada, foi um dia bom, sim. Começou muito bem, de coração cheio e quente de ternura... alguma coisa devo ter feito, ou andar a fazer, bem na vida :)
      obrigada, querida nanda, um beijo enorme e doce para ti.

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