sábado, 26 de dezembro de 2020

... aquela hora... em que agradeço esta vista e poder estar aqui e deliciar-me com este tríptico de cores, depois de um dia cheio de sol de dezembro. Não saí de casa, não me apetece, a minha esplanada privativa, e o sol que lá mora à tarde, guardou-me em casa. Tomei lá o meu café, fumei lá o primeiro cigarro a seguir ao café, com silêncio só por fora. O sol e o café souberam-me muito bem... mas esta altura é sempre difícil para mim. Por muito que goste do dezembro - ou talvez precisamente por isso, sim por isso - nos últimos anos tem sido difícil. Era sempre um tempo tão bom, tão meu, tão eu. 

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