[imagem @gregbionde]
as noites em que não bato à tua porta
e vens abrir-me
Ana Hatherly, in “Um Calculador de Improbabilidades”
E no entanto a porta continua fechada, contigo do outro lado. Comigo noutro lado. A porta que nos separa é a única coisa nossa. O que não fomos, o que não somos, do que desistimos. Só aí nos encontramos.
E entre nós... uma porta fechada. Em que eu não bato, e onde vens abrir-me.
Só que, sabes, não há nenhuma porta. E eu esqueço-me, porque está fechada, porque vens abrir-me sem eu bater.
Que lindo! Mesmo...
ResponderEliminar:)
EliminarTambém gostei muito das palavras da Hatherly, e guardei-as muito tempo... hoje reencontrei-as, ou encontraram-me:) e as palavras que me abriu, deixei-as aqui.
Uma boa noite para ti, Esquilinha