segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

 My thoughts, exactly.

Sem tirar, nem pôr. Sempre me regi pelo que aqui encontrei tão bem resumido. Não me faz sentido correr atrás, pedir, suplicar, dizer que não sou capaz de viver sem ele, de pôr entre a espada e a parede alguém que deseje que goste de mim, que me queira - porque se me quiser não será nunca preciso nada disso. E eu, gostando muito da pessoa, ou até demais, só a quero se me quiser, se me gostar, ou não será a pessoa certa para mim. Quem se humilha, ou precisa de alguma espécie de chantagem para obrigar, para forçar qualquer coisa que devia ser uma vontade natural, não sei como, depois, se conseguir o que quer, não duvida sempre se o resultado teria sido o mesmo caso não o tivesse feito - se não tivesse manipulado todos os factores que podia - se não duvida a todo o instante que o resultado não é fruto da vontade e do gostar de alguém, mas apenas de alguma inércia, facilidade, receios vários e alguma espécie de indiferença que cede a pressões. Eu duvidaria sempre, talvez também por isso, nunca fui capaz de o fazer.

2 comentários:

  1. " E eu, gostando muito da pessoa, ou até demais, só a quero se me quiser, se me gostar, ou não será a pessoa certa para mim."
    E acho que resumidamente nesta frase disseste tudo.

    Como vou estar de férias quase até ao fim do mês, desejo-te um feliz Natal Vi, e cuidado com os doces:)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Boas férias, Legionário:))
      ... os doces não fazem mal, os amargos é que fazem ;)
      De vez em quando temos de poder deliciar-nos com doces, Legionário... estamos a poupar-nos para quê? Desde que seja com conta peso (este é que nos lixa né?) e medida, não será pecado capital.
      Aproveita.
      Boas férias e bom Natal!

      Eliminar