quinta-feira, 15 de outubro de 2020

 

Levantei-me à hora que tantas vezes fechei a luz e ouvi a porta bater, ainda mal o sol tinha pestanejado e eu fechava os olhos a correr, duas horas, para depois ir trabalhar, quase sempre atrasada. Agora é assim, começo onde dantes acabava, apanho dois acidentes e muito tempo de filas. Mudou. Tudo. Para melhor? dou por a perguntar-me, sem saber porquê, entre os carros e os ponteiros do tempo... Não ter uma porta a fechar-se por fora é bom, mas todo o começo disto está a ser arrancado a ferros. Perdida e completamente sozinha, a minha versão amigável está a chegar ao fim, não tem assim muita resistência a maus-tratos (por incrível que isto me soe agora...) e parvoíces atiçadas, se é para partir, parte-se. Não tenho muito a perder. Não preciso disto. Conjugação muito perigosa, esta. Confirma-se, não fui feita para lidar com filhos da mãe. E não tenho pachorra. Estou entre mandar tudo às urtigas ou pegar em tudo e fazer ponto de apoio para os mandar à m... obrigando-os a gramarem-me na minha pior versão... dilemas, senhores, dilemas.

2 comentários:

  1. "não fui feita para lidar com filhos da mãe"

    Nem eu Vi:D

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    Respostas
    1. E ainda bem, Legionário... e neste caso são filhas, não tenho mesmo pachorra para aquelas típicas cenas de gajas, não tenho... o que raio me havia de sair na rifa... Valhamedeus
      Olha, é sexta e isso é bom ;))

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