Uma fresta de luz duma cidade emprestada, as paredes escuras dum quarto que nunca nos viu rir ou chorar, uma cama que me é estranha mas me acolhe, com calor. A escuridão será igual em todo lado? A luz não é, mas a diferença não estará no sítio. Provavelmente nem na luz. E esta fresta rasga a escuridão maciça de alto a baixo. E eu pergunto-me onde andarão todas as outras, por finas que sejam, por frágeis que pareçam, podem sempre mais do que sabem... isso sei.
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