quinta-feira, 8 de outubro de 2020

 
[foto @_georgemayer]

Há pessoas, que na sua opacidade, se tornam tão transparentes. Não no que querem, mas no que escondem e como deixam pressentir aos atentos o que serão capazes de fazer para ter o que querem. O que quer que isso seja. E basta isso para revelarem o que na verdade interessa: que não interessam.

Depois há aqueles que parecem mauzões... parecem.

2 comentários:

  1. e depois há outros que pressentem, que conseguem escutar o vento das sílabas que não se ouvem, que parecem que acreditam, aos olhos dos outros, na mais rocambolesca mentira quando mesmo antes de falarem, já se aperceberam na peta que dali vai sair mas, ao mesmo tempo, parecem que andam neste mundo fora do tempo. Passam despercebidos aos transeuntes da vida, passam por inocentes e até otários.

    ...e depois há aqueles/aquelas que parecem muito espertos/as...parecem!

    Boa tarde agora Olvido! Bom resto de semana! :)

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    1. Sim, às vezes fazemo-nos de otários, de parvos para que os parvos se achem inteligentes... é engraçado quando percebem, se chegarem a perceber, isto é. Mas se nao perceberem tira metade da piada...
      Eu ando a ficar com muita prática em fazer-me de otária... ;)) mas chateia-me um bocado não responder como mereciam (mas não quero descer ao nível, e nisso também tenho prática, prezo muito a minha dignidade)
      e deixar-me ficar e parecer meia parvinha, ou completa mesmo àqueles olhos..
      Boa noite, Indigo :)

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