sábado, 24 de outubro de 2020

 
O fim de semana, começo de tanta coisa, do que se quer manter, apreciar, gostar e viver devagar. Quebrar regras também, porque não? Almoçar ao pequeno almoço, alongar a cama até ao sofá, esticar a preguiça com o tempo, marinar a ronha. Mimar o tempo e o mimo que queremos dar no tempo que temos, dar mimo até à terrorista de serviço, que não tem limites à destruição da casa, e que me dá cabo da paciência e das mãos quando tenho de lhe dar palmadas - que de tão dura a bicha tenho ideia que é só a mim que me dói, e a destruição não abranda... mas depois há este mimo, este chegar-se e encostar-se, esta paz, este respirar-me ao ouvido segredos inimagináveis como o de às vezes se tornar um doce ternurento, e fazer-nos duvidar da realidade e da nossa sanidade mental roubada a cada asneirada...Manhãs assim, de coisas nossas se lhes dermos o tempo, a música e a luz necessárias. E assim as tempestades do mundo, acalmam em nós, como esta bicha terrorista, tão tranquila com o focinho encostado a mim, em cima da cama tão proibida de subir... mas é fim de semana, o mundo hoje é diferente cá dentro. É o nosso.

4 comentários:

  1. O fim de semana é diferente com a Pintarolas em cima da cama:D
    Olá Vi:)

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    1. São dias de excepção à regra :) precisava de mais dias de fim de semana, já não me lembrava desta sensação, mas agora percebo que os fim de semana foram dias amputados durante muito tempo. Agora é só tempo de mimo, de brincadeira e de estar com quem gosta de nós... e pensando bem, sempre foi, só demorei a ver isso, e a aproveitar plenamente. Agora não são dias amputados, são só curtos! :))))
      Bom domingo, Legionário :)

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  2. E que sorriso bonito tens! Viva os fins de semana e todos os dias com sorrisos, prontx!;)
    Noite boa ;)

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    1. :)) obrigada.
      Já estou com saudades do fim de semana...
      Noite boa para ti também, Esquilinha

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