Ando rota, sem tempo de me coser entre os dias. Vejo as nuvens, o sol ou a chuva pela janela à minha frente, quando tenho tempo de abrir os olhos lá para fora. Passaram-se dias já, sem que a minha pele soubesse se estava sol ou chuva. Ando meia febril porque o corpo está em protesto e quer que o oiçam... e parece-me que já passei a fase de me chatear, agora parece apenas que se me apagam as reacções na fonte. Como se já não valesse a pena o esforço de me chatear. E daqui a duas semanas deverei começar a sair de casa hora e meia mais cedo... alguma coisa em mim não está bem, definitivamente. Tenho de me devolver, de me chatear, de perceber a anormalidade disto tudo, de não aceitar tudo porque quero as coisas resolvidas e a funcionar, se nada disso compensa, se afinal este tempo estou a roubá-lo a quem já não o tem, e mais tarde isso vai matar-me. E aí com razão, por uma boa razão. Preciso de parar, de parar o tempo, ou o tempo acabará comigo, levando o que ainda sinto meu.
Parar para pensar e também relaxar, Vi;)
ResponderEliminarParar sim, quero, pensar nem por isso... uns dias longe, sem horas e sem fazer nada, isso preciso mesmo... o pior é ter o que se precisa...
EliminarBoa noite, Legionário:)
Poderá dizer-se que o núcleo da questão anda em erupção prestes a explodir. E um pouco de tréguas, não?!
ResponderEliminarTarde boa, menina Olvido.
Tréguas, sim, era mesmo isso que vinha a calhar.
EliminarNoite boa para ti,Perséfone