Às vezes, aos meus comuns porquês, respondem-me "é uma coisa que se sabe, e pronto", "sabe-se, é assim", acrescentando "é senso comum". E no meu silêncio digo-me que então, rara, só muito raramente, terei isso de comum, de ser comum (de a resposta me calar). E o não ser comum, comummente - quase sempre -, serve para toda a gente. Todos somos únicos, raros - é comum. Então o raro e o comum é talvez uma coisa do momento e do lugar, uma perspectiva, que sendo tudo, não é nada, é o que quisermos. Somos todos e não é ninguém.
Estamos numa era em que todos querem ser "eles mesmos" e "diferentes" e "especiais", e eu só quero - quase sempre - não ter perguntas que o senso comum não convence. O que em mim é comum é querer ser como toda a gente, não me sentir rara, estranha, incomum, fora de sítio, desencaixada - cheia de perguntas que o senso comum respondendo raramente me convence.
Se calhar o melhor é ser-se comum sem escolher, sem essa consciência, porque por opção consciente não se consegue ser - ou é raro.
Tens de ir pra filosofa vi. És o platão do seculo xxi;)
ResponderEliminar3,33 beijos de bom dia
ahahah... olha agora a gozar assim tão à descarada com uma mocinha incauta como eu... isso não se faz!!
Eliminarboa tarde, agora :)
Nada é mais relaxante do que sermos apenas um ser humano consciente das nossas imperfeições e limites. Nada é tão stressante como querer ser o que não somos. Quem não tem contacto consigo próprio não consegue reescrever a sua história. E a nossa saúde psíquica agradece Vi 😊
ResponderEliminarPois, é isso eu às vezes gostaria de ser diferente sem ter de o querer... ser simplesmente duma maneira qualquer que me duvidasse menos, me pensasse menos, sabes?
EliminarEntão e essas baterias?? Carregadinhas de mar até aos olhos?? ;)
beijo para ti, Legionário :)