..."o amor nos faz aproximar as coisas, habitá-las, que pelo amor as reconhecemos e que, depois de lhe recebermos a revelação, nada mais é preciso para nos sentirmos vivos."
Fernando Namora, in Domingo à tarde
... pois não, e nada mais parece faltar-nos para estarmos mortos que perdê-lo.
E não ressuscitamos, antes marinamos pelos dias como mortos vivos, umas vezes mais mortos que vivos, outras mais vivos que mortos, mas sempre numa condição em que a vida se sente como um leve murmúrio ao fundo dum túnel escavado em escuridão, que não sabemos se ouvimos ou se sonhamos.
[na verdade a etiqueta está errada, não é o livro que ando a ler, já acabei outro depois deste... dias de sossego dão (também) para isso, pôr leituras e pensamentos em dia...]
Sem comentários:
Enviar um comentário