terça-feira, 18 de maio de 2021


 Umas voltas na cidade, as rédeas soltas de quem não está, e vim aqui parar sem saber porquê. Talvez a luz do fim de dia, talvez o sol ainda limpo e os olhos a pedirem mais. As flores crescem sim licença no meio das ervas e as folhas abanam-se à passagem do vento ou do tempo, sacodem sombras. Cresce uma casa também, novidade para os meus olhos. Coisas que surgem onde outras desaparecem. Um ladrar ao fundo, e eu aqui, a falar, sem dizer palavra. Uma conversa de silêncios.

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